Quem convive com a psoríase, sabe como é complicado lidar com os danos físicos e psicológicos da doença. Uma das grandes preocupações para quem sofre com a condição, além dos sintomas da enfermidade, é o preconceito devido a falta de informação sobre as lesões na pele.
Sem causa definida, embora exista uma predisposição familiar, os sintomas não passam de pessoa para pessoa através do contato.
A psoríase não tem cura, mas pode ser tratada através da dermatologia. Quer saber como? Então siga a leitura!
A psoríase é uma doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa. Atualmente, ela afeta mais de 5 milhões de brasileiros na faixa etária dos 20 aos 50 anos, ou seja, no pico da vida ativa profissional e social.
De caráter inflamatório, a condição é cíclica, em outras palavras, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente.
Por afetar várias regiões do corpo e em variáveis intensidades, é extremamente estigmatizante quando surge em áreas como rosto, couro cabeludo e membros. Quando aparece em excesso, causa dano psicológico e diminuição da qualidade de vida dos pacientes.
Geralmente, ela se apresenta com suscetibilidade genética, isto é, maior ocorrência entre familiares, uma vez que 30% a 40% dos pacientes de psoríase têm histórico familiar da doença.
Em seguida, veja quais as principais causas desta condição e seus diferentes sintomas pelo corpo. Além disso, saiba como os diferentes tipos de psoríase se apresentam na pele, como psoríase em placas e invertida.
As lesões comumente aparecem entre os 15 e 20 anos ou entre 55 e 60 anos, porém, pode surgir em qualquer idade, até mesmo em recém nascidos. Quando as lesões ocorrem antes dos 16 anos, frequentemente está associada ao histórico familiar, após faringite, trauma ou estresse, já que nesta situação, o sistema imunológico encontra-se debilitado.
Outros fatores que podem desencadear e/ou aumentar a gravidade da psoríase são o consumo de bebidas alcoólica, tabagismo e o tempo frio.
É importante ressaltar que psoríase é uma doença sistêmica e não somente cutânea. Sendo assim, sabe-se que pessoas com a condição têm a prevalência de 30% maior de síndrome metabólica, ou seja, a combinação de obesidade, resistência insulínica ou diabetes mellitus, pressão alta, triglicerídeos e colesterol alto.
Dessa forma, pacientes com psoríase têm maior risco de sofrer infartos, derrames e tromboses, principalmente homens fumantes acima dos 40 anos. Além disso, os pacientes também têm maior risco de desenvolver cânceres tipo linfoma e de pele.
Aproximadamente 80% dos pacientes tem a chamada psoríase em placas, nestes casos, a condição apresenta-se com acometimento da pele e/ou couro cabeludo, com pápulas ou placas róseo avermelhadas, escamosas, bem definidas, elevadas e distribuídas simetricamente em ambos os lados do corpo.
Também pode surgir como pequenas bolinhas de pus, chamadas pústulas, de forma aguda e extensa com pele sensível e dolorosa.
Raramente atinge a região das axilas, virilhas e embaixo das mamas, quando isso acontece, chama-se psoríase invertida e tem mais vermelhidão e menos descamação.
Nos casos em que ocorre na palma das mãos, planta dos pés ou na ponta dos dedos, surgem pequenas bolhas amarelo sanguinolentas, que após se transformam em uma descamação. Esses sintomas podem piorar com o estresse, infecções amigdalianas e alergia a metais.
A psoríase pode acometer também, somente as unhas, apresentando manchas amareladas, pequenos pontos na superfície das unhas, espessamento e até atingir as cutículas com inflamação e descamação.
Já a psoríase artropática pode provocar dor e dificuldade de movimentação nas articulações, e em casos extremos, a destruição das cartilagens devido ao processo inflamatório. A artrite psoriásica é mais comum nos quadros graves de psoríase, em quem apresenta sintomas nas unhas, nos casos de obesidade e em quem tem mais de 10 anos de doença.
A condição pode afetar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, suas relações sociais e de trabalho. Geralmente, ela resulta em depressão e ansiedade.
A psoríase deve ser tratada dermatologicamente. É preciso identificar a possibilidade da doença estar acometendo outros órgãos e avaliar quais fatores o paciente apresenta, como pressão alta ou alterações de colesterol, para definir o tipo de tratamento adequado.
Quando ela se apresenta apenas como uma doença de pele, pode-se realizar o tratamento das lesões com uso tópico, medicamentos aplicados diretamente na pele ou através de luz UV.
Se ela for mais extensa e prejudicar várias regiões e/ou acometer unhas e articulações, o tipo de tratamento adotado precisa ser sistêmico, com o uso de medicamentos específicos via oral ou injetáveis.
É preciso também, avaliar e tratar as condições que se apresentam junto à psoríase com a finalidade de minimizar o risco do paciente ter infartos, derrames ou tromboses.
Nos últimos anos, surgiram vários novos tratamentos, chamados imunobiológicos, que foram introduzidos no tratamento da psoríase proporcionando a melhora significativa das lesões, trazendo para os pacientes aumento da qualidade de vida e bem-estar.
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