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5 doenças de pele que causam manchas acastanhadas

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Diferente do que se pensa, o surgimento de manchas na pele não ocorre apenas devido a alta exposição solar. Outros fatores como hormonais, malignização de lesões de pele pré existentes, determinação genética também podem causar lesões de pele que resultam em manchas acastanhadas.

Alguns problemas são bem difíceis de reconhecer e muitas pessoas ainda encontram dificuldade para distinguir suas características, não sabendo se trata-se de uma lesão mancha benigna ou maligna.

O diagnóstico incorreto leva a consequências desastrosas que no caso de um doença maligna de pele pode levar até mesmo à metástases e morte. Nem sempre trata-se apenas de um acometimento estético. É importante procurar diagnóstico correto para que o tratamento seja adequado e eficaz.

Por isso, no post de hoje, listamos as principais doenças de pele que causam manchas acastanhadas e qual o especialista adequado para realizar o tratamento nestes casos. Boa leitura!

1. Melasma

Melasma

Diretamente ligada a exposição solar, o melasma é uma das doenças de pele causada por uma disfunção na pigmentação da pele devido à concentração de melanina. Essa condição caracteriza-se pelo surgimento de manchas escuras na pele, mais comuns no rosto, em regiões como testa, bochecha, queixo e nariz.

Não é frequente o melasma se manifestar em regiões extrafaciais, porém as manchas podem aparecer também no pescoço, colo e braços, áreas também muito expostas ao sol.

Na maioria dos casos, as manchas atingem mulheres entre 20 e 45 anos e apesar de não ser comum, também podem ser vistas em homens.

Para que essa condição apareça é necessário a combinação dos seguintes fatores:

  • Hormônios femininos: produzidos pelas mulheres, principalmente na gestação. Porém homens também produzem em pequenas quantidades. Esses hormônios também estão presentes em anticoncepcionais, DIU com hormônio, chips hormonais e terapias de reposição hormonal.
  • Predisposição genética: geralmente uma história familiar de peles com tendência a manchar está presente.
  • Exposição solar: não existe melasma sem exposição à Luz ultravioleta ou luz visível. Este é o fator desencadeante e mantenedor das manchas.

O tratamento do melasma é definido levando-se em conta fatores como: tipo de pele, tempo da doença, estação do ano, exposição solar a que a pessoa está sujeita durante sua rotina diária, disciplina em relação aos cuidados com a pele, entre outros. Pode ser realizado com cremes clareadores e filtro solares, medicamentos via oral, peelings, microagulhamentos e lasers. 

2. Melanoma

Melanoma

O melanoma é um tipo de câncer de pele que exige maior atenção, não só do médico, como do paciente. Menos frequente dentre todos os cânceres de pele, tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. 

Com a aparência de uma pinta ou sinal de pele, ele aparece em tons acastanhados ou enegrecidos, mas pode aparecer como uma pinta rósea avermelhada ou até mesmo à semelhança da cor da pele. Em sua evolução tende a mudar de cor, formato e tamanho conforme à medida que vai se agravando, em alguns podendo causar sangramento.

O melanoma aparece geralmente nas regiões das pernas nas mulheres, no tronco e braços nos homens e pescoço e rosto em pessoas de mais idade. Pode aparecer também em áreas difíceis de serem visualizadas como sola dos pés, couro cabeludo, boca e genitais, portanto, observar a própria pele com frequência e ir anualmente a uma dermatologista é fundamental para alcançar o diagnóstico precoce.

3. Manchas pós-inflamatórias

Manchas pós-inflamatórias

Como o próprio nome diz, essa é uma mancha que acontece após um processo inflamatório da pele, podendo ser decorrente de acne, picada de insetos, doença inflamatória como dermatite, fotodermatose, queimadura ou até mesmo após uma intervenção estética como peeling, laser, dermoabrasão ou uso de tratamentos clareadores.

Essa condição apresenta-se como manchas acastanhadas e/ou violáceas nos locais onde o processo inflamatório se encontrava após ele ter cessado por um tratamento ou espontaneamente. Ocorre frequentemente em pele de fototipos mais altos, com boa pigmentação quando expostas à luz solar. 

É mais comum entre jovens, porém pode aparecer na fase adulta como uma das consequências que do processo inflamatório da acne, por exemplo, ou decorrente de histórico familiar.

Este tipo de mancha normalmente desaparece espontaneamente entre 4 a 12 meses. Porém conforme a cor da pele e o grau da inflamação que foi exposta, bem como ao grau da exposição solar do indivíduo, ela atinge camadas mais profundas da pele e necessita tratamento. 

O tratamento pode ser feito com cremes tanto da mancha como da doença de base, peelings, lasers entre outros e depende do tipo de pele, da causa da mancha, grau de exposição solar e cuidados do paciente.

4. Melanoses ou Lentigo Solares (manchas senis)

Melanoses ou Lentigo Solares (manchas senis)

Apresentam-se como pequeñas manchas acastanhadas de contornos levemente irregulares na superfície da pele, nas áreas expostas do corpo como mãos, antebraços, pernas, face, pescoço, colo e dorso.  São causadas pela hiperpigmentação da pele, ou seja, quando a melanina, pigmento natural que confere a coloração mais escura, é produzida em excesso.

Apesar de serem chamadas de manchas senis, referência ao envelhecimento, elas estão intimamente relacionadas ao grau de exposição solar, por isso aparecem em áreas mais cronicamente expostas ao sol e luz UV.  

Geralmente tendem a parecer após os 40 anos de idade, pois é necessário um tempo de exposição aos raios UV para que ocorra o aparecimento clínico da lesão.

Essas manchas podem evoluir para malignidade, quando isso acontece chama-se de Lentigo Maligno Melanoma. 

Quando essas melanoses são benignas o tratamento mais eficaz é utilização de uma combinação de laser Q-switched com Luz Intensa Pulsada associada ou não a um Laser Fracionado Ablativo. Porém quando a indícios clínicos e dermatoscópicos de que pode haver malignização das melanoses, o correto é a biópsia excisional sempre que possível ou, incisional se a lesão for muito grande ou em local de difícil planejamento ou acesso cirúrgico.

5. Acantose

Acantose

Costuma iniciar-se como um leve escurecimento da pele que vai se tornando espesso e mais escuro, resultante de uma hiperceratose (aumento da camada mais superficial da pele) e hiperpigmentação (lesões de cor cinza e engrossadas que dão aspecto verrucoso). Com aspecto verrucoso e aveludado, muitas vezes é acompanhada de prurido. 

Evolui lenta e gradualmente durante anos. As dobras e pregas são os locais mais afetados, ocorrendo, geralmente, nas axilas, pescoço e virilha, podendo ainda afetar pés, mãos e lábios.  

Essa doença de pele, pode afetar pessoas saudáveis, porém também está associada a outras doenças como diabetes, obesidade, doenças ovarianas, distúrbios metabólicos, doenças da tireoide e câncer do aparelho digestivo. 

O principal objetivo do tratamento é encontrar e corrigir o que está provocando as lesões. Quando há suspeita de acantose maligna, uma investigação deve ser feita para a detecção do câncer subjacente, possível mente do aparelho digestivo. Quando não se encontra a causa, pode se prescrever despigmentantes e cremes ceratolíticos.

Ao notar o surgimento de novas manchas ou a modificação de manchas antigas, o primeiro passo é procurar um médico dermatologista. O profissional deve avaliar questões tanto de exposição solar como o diagnóstico correto e a realização do tratamentos adequados e mais eficaz para cada uma das doenças de pele.

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