Junto às estações mais frias do ano, como outono e inverno, muitas pessoas começam a perceber modificações na pele devido às baixas temperaturas. Em alguns casos, a pele fica mais avermelhada, sensível, com sensação de ressecamento, ardência ou queimação e até mesmo uma aspecto parecido com espinhas.
Estes sinais podem significar uma doença chamada rosácea, mais frequente em pessoas de pele clara, chega a atingir 10% da população.
A condição pode ser responsável por um impacto emocional intenso no indivíduo, causando a diminuição da qualidade de vida de muitos pacientes. Quando suas manifestações são intensas, promove baixa autoestima e mudança da própria imagem.
Quer entender um pouco mais sobre a rosácea, como ela se manifesta na pele e qual o melhor tratamento para acabar com o incômodo? Então siga a leitura!
A rosácea é uma doença crônica que atinge a face, principalmente a parte frontal, nariz, bochechas e queixo com evolução em surtos. Sua principal característica é o processo inflamatório e alterações vasculares da pele.
Atinge tanto o sexo feminino quanto o masculino, porém, alguns sintomas são mais comuns entre mulheres. Geralmente, a característica se inicia em torno dos 30 anos de idade, mas pode ocorrer em qualquer idade, até mesmo em crianças.
Existe uma predisposição genética, pois é mais comum em indivíduos com história familiar da doença, além disso, fatores individuais e externos também são responsáveis pelas alterações inflamatórias, imunológicas e dos vasos da pele no local afetado.
Comumente, o principal e primeiro sintoma nos pacientes com rosácea, é a vermelhidão na região central da face, fronte, malar, nariz e queixo que persiste por meses.
Em alguns casos, pacientes queixam-se da sensação de estar sempre com queimaduras de sol ou com aspecto de ter ingerido bebida alcóolica em função da vermelhidão persistente.
Outros sintomas que podem estar presentes são o flushing (surtos de vermelhidão e calor), ardência ou queimação, mais frequentes em pessoas mais jovens, e também presença de pequenos vasinhos avermelhados chamados teleangiectasias, normalmente vistos em adultos. Quando a rosácea se apresenta desta forma, é chamada de eritemato telangiectásica.
Lesões como pápulas e pústulas, com aspecto muito parecido com acne, principalmente na região central da face são descritos com frequência por quem sofre com a condição, associados ou não aos sintomas citados acima. Essa manifestação é chamada de rosácea papulopustulosa.
Homens com mais idade podem apresentar espessamento da pele da região nasal, frontal ou do queixo, com poros bem dilatados e até deformidades na forma desses locais. Quando a doença se apresenta desta forma, é chamada rosácea fimatosa.
Quando atinge a região ocular ciliar, com vermelhidão, ardência, queimação, coceira, sensibilidade e sequidão ocular e das pálpebras, chama-se rosácea ocular.
A rosácea apresenta piora ou é desencadeada com o que chamamos de “gatilhos”, como: calor ou frio excessivos, vento, bebidas quentes ou alcoólicas, comidas condimentadas, exercício físico, substâncias irritantes aplicadas na pele, alguns medicamentos, menopausa e fatores emocionais.
A grande maioria dos pacientes com rosácea, até mesmo aqueles com sintomas de acne, apresentam uma deficiência de barreira da pele, com mais perda de água e falta de hidratação.
Portanto o uso de um sabonete adequado com ph fisiológico e isento de irritantes para higienizar a pele e, hidratantes com função calmante e antiinflamatória, são fundamentais no tratamento da doença e na prevenção dos surtos.
O uso de filtros solares deve ser diário e rotineiro, já que a maioria dos casos piora com exposição ultravioleta. Porém, até mesmo o filtro solar pode piorar a rosácea, tendo que ser ser escolhido com alguns critérios antes da compra.
O paciente com rosácea não pode usar qualquer cosmético ou maquiagem, pois é frequente os sintomas serem desencadeados pelo uso deste tipo de produtos. O correto é consultar a orientação de um dermatologista antes de comprar qualquer cosmético, incluindo maquiagens.
Em muitos casos, o uso de medicamentos como antibióticos orais, anti parasitários ou isotretinoína melhoram o aspecto da pele. Mas, lembre-se: é necessária a avaliação de um dermatologista para conduzir o tratamento mais adequado para seu tipo de rosácea.
O controle das manifestações vasculares como a vermelhidão, o flushing e os vasos, pode ser feito com o uso de medicamentos tópicos de ação vasoconstritora temporária, orais como betabloqueadores. Também utiliza-se muito no tratamento a Luz Intensa Pulsada e os Lasers.
Como trata-se de uma doença crônica o tratamento deve ser contínuo e precisa ser alterado conforme os sintomas apresentados no momento.
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