Celulite: conheça novas abordagens de tratamento

Autor: Scipioni
20 de agosto de 2020

Muito comum entre as mulheres, a celulite não é considerada uma doença, no entanto, ela é uma condição estética que causa desconforto para um grande número de pessoas. 

Você não sabe o que é a celulite, o que pode causar o aparecimento dos “furinhos” na pele e qual é o tratamento ideal da condição? Então essa leitura é feita para você! 

Siga o texto e solucione suas principais dúvidas sobre a condição.

O que é celulite?

A lipodistrofia gonoide, popularmente conhecida como celulite, são aquelas famosas saliências ou depressões de aspecto ondulado que aparecem em diversas regiões do corpo. 

Mais comuns em áreas onde a gordura está sob influência do estrógeno, como coxas, quadris, nádegas, abdômen e braços, a celulite em síntese é o depósito de gordura sob a pele, causado por alterações no tecido gorduroso em conjunto com alterações na microcirculação e o consequente aumento do tecido fibroso.

Geralmente, a condição é vista entre as mulheres, podendo se apresentar em todas as etnias – cerca de 95% da população feminina sofre com o problema após a puberdade.

São raros os casos, porém, a celulite também pode se apresentar em homens quando há desequilíbrio hormonal. 

Vale ressaltar que a obesidade não é fator desencadeante para a condição, existem mulheres magras com celulite.

Tipos de celulite

A celulite pode ser classificada em graus através do método “Cellulite Severity Scale”. 

Essa classificação avalia as principais características clínicas da condição, entre elas estão a quantidade e profundidade dos “furinhos”; o aspecto das regiões elevadas da celulite; a presença de lesões elevadas e flacidez.

A partir disso, cada um dos aspectos acima é avaliado dentro de uma pontuação de zero a três e, quando somados, determinam o grau da celulite. Confira: 

  • 1 a 5 pontos – leve
  • 6 a 10 pontos – moderada
  • 11 a 15 pontos – grave

Leva-se em consideração os aspectos clínicos mais relevantes para cada paciente e assim, o método consegue determinar com maior precisão os graus da condição, além de auxiliar na definição do tratamento mais eficaz conforme as necessidades do paciente.

Causas 

Não existe um único fator ou causa desencadeante da celulite. No entanto, existem diversas teorias não comprovadas para o surgimento da condição. Acredita-se que ela pode estar ligada a fatores genéticos como sexo e biotipo corporal e comportamentais.

Veja os principais fatores, não comprovados, de predisposição que podem estar associados a celulite:

  • Hereditariedade: característica transmitida de mãe para filha. Nos casos de celulite  o fator genético é importante. O tecido celular subcutâneo das mulheres anatomicamente é mais favorável a ter celulite.
  • Problemas circulatórios: a celulite pode surgir quando o sangue não flui bem. Isso acontece porque a drenagem das toxinas é prejudicada e deixa o líquido que fica entre as células mais viscoso;
  • Alterações hormonais: disfunções no metabolismo devido a níveis altos de estrogênio podem desencadear ou agravar o estado da celulite. Alguns anticoncepcionais podem piorar a celulite enquanto outros tendem a melhorar;
  • Estilo de vida: fatores como má alimentação (consumo excessivo de açúcares, sal, gorduras saturadas e trans e frituras), o sedentarismo, estresse e o excesso de peso.

Como tratar?

Para realizar o tratamento adequado para a celulite, o primeiro passo é identificar em que grau e quantidade o problema se encontra e também considerar os fatores que podem estar ligados ao seu surgimento, como: genética, idade, fatores comportamentais, entre outros citamos acima.

Feito isso, o profissional dermatologista pode oferecer tratamentos que utilizam a combinação de diversas tecnologias.

Dentre as técnicas mais eficazes e usadas para o tratamento da moderada a grave estão:

  • Subcisão: procedimento dermatológico que corta os septos fibrosos (divisões fibrosas entre os compartimentos de gordura) causadores das “covinhas” da celulite;
  • Preenchedores: na maioria dos casos utiliza-se o ácido hialurônico, substância que atua diretamente na diminuição das depressões cutâneas da celulite. A quantidade de produto será definida pelo médico antes do procedimento, lembrando que esse e outros aspectos são avaliados antes da realização do procedimento;
  • Bioestimuladores: como Sculptra e Radiesse, são substâncias que quando aplicadas na pele ou embaixo dela tem alta capacidade de induzir a formação de fibras elásticas e colágenas, estruturando a pele e o tecido celular subcutâneo, melhorando o contorno corporal e tratando também, a flacidez corporal.

Além disso, uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios físicos para complementar os tratamentos e melhorar o aspecto da celulite pela redução da gordura pode ser implementado. 

Isso ajuda  para que o tratamento não tenha efeito temporário e livre a pessoa de voltar a enfrentar a celulite. Em todos os casos, independente do grau do problema, é aconselhável acompanhamento com um dermatologista para o tratamento. 

Ressaltando esse é um processo individualizado, portanto, somente após a consulta e avaliação será determinada a técnica ou a combinação delas, proporcionando a melhora significativa das lesões, trazendo aumento da qualidade de vida e bem-estar.

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Autor: Scipioni

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